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POEMA DA NOITE VERDE

Atualizado: 30 de jun. de 2021


Dentro da noite,

no calcário das paredes, os olhos,

esses desertos de paisagens

minerais no quarto, dolente e quente;

os pés descalços

pisam antigas estrelas

que hoje não existem mais.

No poema cru, essa noite

esvai-se na sela de um cão

alado, este punhal, espreita

o dia, e todos seus animais

de carne, osso e vidro

que a lágrima trai

no olho triste do cavalo,

o tiro da largada

onde tudo se esvai.



 
 
 

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© 2023 por Frederico Spencer.

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