À LUZ DE UM SOL IMPURO
- FREDERICO SPENCER

- 31 de jul. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 1 de ago. de 2019
Hoje estamos lançando o sexto livro, sendo o quinto no gênero poesia onde marcamos duas estreias: a publicação do meu primeiro e-book tendo como objetivo atuar no campo da leitura digital e também, abrir as portas da FS Editora para o mercado editorial, tendo como estratégia principal a publicação de livros nesta modalidade.
O título do livro é, antes de tudo, uma homenagem ao meu pai: Fernando Spencer, cineasta inveterado, que construiu sua percepção de mundo através das imagens que idealizou a partir da química do celuloide. Estas duas artes se completam, se entrelaçam e são intrínsecas, cinema também é linguagem escrita. Poesia é antes de tudo construção de imagens extraídas das palavras, onde se navega através de seus ritmos e ritos, reinventando o mundo que nos serpenteia.
O livro traz a coletânea de poemas escritos nestes três anos, alguns já publicados na internet e que agora, juntos, constroem um fio narrativo que formam este - À Luz de um Sol Impuro. São poemas marcados pela vivência de um tempo de intensas transformações em todos os campos da vida humana no planeta, traduzidos para a aventura da palavra. Trago este poema como uma amostra:
AO PAI E AO FILHO
Até onde formos infinito
tuas digitais em mim, serão sóis
tuas lembranças, luas
de um tempo
onde escrevemos nossos nomes
com as cores destas páginas
subscrevemos, vida.
Até onde fores palavras
das conversas que tivemos
ou não
seremos infinito
vítimas deste tempo:
esmaecidas impressões.
Até onde teu dedo apontou
descaminhos se cruzaram
com sua lança nos levaram
para outras terras, nos esquecemos
nossos brasões, correram líquidos
por entre nossas mãos.
Até quando fores
esta voz ressoando nos cantos
na casa, batida do coração
madrugarão estrelas
em sua cama, o menino
ainda espera tuas mãos.
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